Minha segunda filha nasceu na segunda da semana passada.
De lá para cá houve o natural: lidar com o natural ciúme da minha mais velha, hoje com 5 anos; mergulhar na rotina de troca de fraldas, choros e fomes; ajudar a implementar uma nova rotina de 24 horas na casa; garantir que todos fiquem bem; e, claro, trabalhar. Não há nada de excepcional aqui: todos os pais passam pelas mesmas coisas todos os dias.
Mas, ainda que esteja falando da normalidade, é inegavelmente uma normalidade que cansa.
É como escrever uma nova saga por dia com direito a curvas nos enredos, personagens fantásticos, protagonismos surpreendentes, lições finais e assim por diante.
Mas há outra coisa inegável: a sensação a cada pseudo-final de dia é incrível.
Há coisa melhor que filhos?