Confesso que descobri o que agora escrevo apenas depois de ter virado pai. Há teorias, afinal, que só fazem sentido mesmo com a prática.
Sempre tive o hábito de ir com minha filha a uma livraria perto de casa para escolher alguma história interessante. Desde cedo, minha maior batalha nesses pequenos templos do saber era fazê-la escolher livros mais ricos do que coletâneas de adesivos ou mesclas de histórias com quebra-cabeças.
Mas, na medida em que íamos desbravando as prateleiras juntos, sempre me deparava com histórias assustadoramente ruins. Para ficar apenas em um exemplo, há uma infinidade de contos com bruxas e seres malignos que simplesmente não tem um ‘final’, um encerramento qualquer que evite que a criança passe semanas a fio se perguntando se algum ser maligno aparecerá em seu quarto à noite para devorá-la.
Teóricos e pedagogos podem fazer qualquer defesa para obras assim – mas, como pai, posso assegurar que crianças, principalmente as mais novas, precisam compreender o conceito de começo-meio-fim até para aprender a separar a fantasia da realidade.
Há outros fatores em jogo também, claro: a qualidade das ilustrações, a resistência das páginas, o volume de texto e, claro, a mensagem implícita no enredo. Fatores como esses foram os que mais levei em conta na hora de criar esse novo negócio, a Fábrica de Historinhas. Não queria que as nossas histórias fossem apenas seleções aleatórias das mais vendidas: queria que todas fossem meticulosamente selecionadas de acordo com o olhar de quem tem filho e não de uma editora.
E acabamos chegando a uma seleção inicial que julgo incrível, com muitos dos livros exclusivos para a nossa plataforma.
Sabe outro ponto importante? Pais não podem escolher livros às cegas: é importante que saibamos como a história se desenrola até para entendermos se ela é ou não ideal para nossos filhos.
Aqui, portanto, não haverá surpresas nesse sentido: os livros que entregamos mensalmente à base de assinantes estão todos abertos para visualização no site, bastando acessar a área de ‘nossos livros’.
Espero que gostem tanto quanto nós gostamos! 🙂