As historinhas daqui da Fábrica acabaram me dando uma ideia que acabei colocando em prática recentemente: personalizar todas as histórias que conto para a minha filha, apimentando-as com nomes familiares a ela para cultivar mais a concentração.
Pus isso em prática na semana passada, durante uma historia sobre os Deuses Gregos. A história em si já era cativante o suficiente, verdade seja dita, até pelas interferências externas (como trovões ecoando no exato instante em que eu falava da ira de Zeus).
Mas a sua curiosidade assumiu proporções muito maiores quando disse que Afrodite era tão vaidosa quanto ela mesma, que Atena era tão sábia quanto a avó, que foi Eros quem flechou o coração do seu amigo Otto e que todos moravam em uma montanha que ficava na Grécia, bem depois de Portugal (país familiar para ela por ser onde moram os avós maternos).
Claro: é sempre necessário ter o cuidado de não destruir mitos ou histórias – não se pode desensinar uma criança, naturalmente. Mas posso afirmar que essa personalização, essa contextualização do novo no meio do familiar, funciona maravilhas para captar a concentração de uma criança.
Era óbvio, afinal: se funciona com os livros da Fábrica de Historinhas, por que não haveria de funcionar em todas as outras histórias?
Parabéns pela iniciativa! Há anos que crio livros personalizados, inventando a história, fazendo as 20 páginas ilustradas. O resultado é emocionante! Um deles, por exemplo, fiz a pedido da mãe para contar que a filha tinha sido adotada, uma missão! Pena que no meu caso o livro saia caro demais. Peço fotos e desenho a personagem e os familiares com características identificáveis. o meu trabalho não é caro mas a impressão do livro o é. Parabéns pela escolha de tema!
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Valeu Ângela!! E parabéns pelo seu trabalho!!!!
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